domingo, 6 de janeiro de 2013

Sem porque

Vou falar sem porque, motivos pelos quais nao conseguimos nos entender.
Seja pelo excessivo ego que, nos faz pensarmos que a realidade ultima reside conosco.
Seja pelo excesso de informação midiatica que, nos ilude, mostrando apenas os espòlios e nao o ardor da conquista.
Os motivos que nos cercam, afim à liberdade enquanto na verdade eles nos prendem à ilusão de que, dentro de um sistema capitalista/midiatico, tudo vira impulso ao comercio.  Assim a praticidade da venda faz com que os valores se misturem e,  ajuda com que nao pensamos ou ultilizamos do tempo à longo prazo.  A midia facilita tudo ao olho nu, e nos faz pensar que temos controle imediato por tudo se resolver bem na frente de nossos olhos, assim perdendo a confian≈a no tempo e na distancia.
Sistema de, em poucas horar mostrar vidas revirando e problemas se resolvendo.
Todos tem o seu proprio tempo.
A cada cigarro, mais ansiedade.
A cada filme, um cigarro.
A cada refeição de graça, uma proxima.
A cada visão do que ha por vir, uma possibildade de preparação.
Poder de preparar : visão de compreensão.
A cada possibilidade de entender, uma convição ou um estado de retidão.
Convicção: fruto que infla o ego.
Retidão: superficie reta; linha de pensamento incorruptivel.
Comida.  A falta e a abundancia.
Dinheiro.
Intolerancia.
Repetições.
Vontades reprimidas.
Mimo.
Baixa estima.
Vontades mal intencionadas.
Repetições.



sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

A vala




Profunda como nossos corações
o anel por onde calcanhares escorregam
expande.
Mas não que alguem reclame
Apenas circulamos a borda do abismo
Deixando de lado
A entrada da ironia
Engordamos sem que a barriga cresca
Enquanto outros emagrescem ao se render a obesidade
Enquanto todos procuram contornar a verdade
E expande, onde calcanhares quebram a margem, o anel
que, fundo. Cada vez mais fundo
Borbulha ignorância como leite
a fever...
Abre-se uma porta e o barulho entra como a noite
que revela o escrúpulo do dia. O odor.
Na terra dos livres a peidar e arrotar
Que somam ao tempo a performance leviana do indolor
o estrago. Escrúpulos revelados pela noite
quando se abrem os latões de acúmulos gastos
O odor.
Indolor à ignorância, que, mesmo profunda
Ascende como leite em fervor.
E o choro meu soa com um coro distante
Abençoadas almas, que, mesmo aparte pelo espaço, podem sentir
Umas às outras.
O sono vem
Mas nunca supera
A necessidade dde uma escrita
Abominando os pesentes que nos damos
A necessidade. Fazer com o presente
O começo de uma nova era.
Pois as lágrimas ainda encontram um meio entre secreção, cartilagem
à escorrer narina abaixo
Mas até quando?
Até quando averá pureza restando nas almas abençoadas?,
com a sutíl proeza de alertar a vala, o anel
crescente.
Palavras rezadas, a pedido em urros.
Escritas a choro sem ouvir o coro acompanhante
Apenas sentindo e crêndo.
Convence-lo-ei de que o buraco
apenas reflete
as necessidades basicas
A mudança drástica em performance
pelo elo oculto de almas iluminadas
Sofridas com Aquíles
Que pelo calcanhar
Caiu
E caímos sem ver
Calcanhar primeiro, quebrando e expandindo a margem
do anél.
A profundidade de nossos corações




A vala

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

"Eu quero viver minha vida livre." Deixei que minha pele queimasse, e agora minhas lagrimas esticam ardidos em meu corpo agredido pela rotina mundana.


"Voce nao gosta de falar muito?
Eu tambem nao."
Porque sera? Estamos em uma situacao global onde a comunicacao vale mais que qualquer coisa. A comunicacao possibilita e tambem agrava. As vezes pensamos que estamos lendo a pagina de conclusao moral de nossa vida e queremos dividir com uma pessoa aparentemente aberta a tentar entender. O que faz desse momento em nossa vida, essa pagina de nosso livro uma vantagem para um, e um empecilho para outro?

Porque que, ao desenvolver inteligencia, algumas criaturas desenvolvem malicia (sensibilidade ignorada) e outras criam consciencia (sensibilidade aceita). Todos sentimos, quanto a isso nao ha duvida. O que separa nos humanos de animals silvestres eh que ao tomarmos acao, nos refletimos sobre a mesma depois. E o que impede a linguagem da natureza ser racional? Porque nos impedimos que essa forma de comunicacao chegue a nos? Sempre encontramos algum fato que nos assegura que tudo esteve, e continua tudo bem, e que as arvores nao fazem parte de nossa realidade racional. O ceticismo eh brutal.
Quero provas e exames sobre sua honestidade e o que voce diz sobre seus sentimentos. Mas por favor nao deixe que suas duvidas facam voce crer que no passado a humanidade agiu corretamente, e ainda estamos aqui, entao nao precisamos mudar.

"Nao preciso mudar."

"Porque?"

"Porque eu posso deixar tudo para tras e seguir em frente com minha vida."
Sem palavras.

domingo, 21 de novembro de 2010

Vovo

Hoje minha avoh veio tomar cafe da manha com minha familia.
Nao consigo entender o rancor dentro de seu coracao.
Na verdade eu entendo e morro de medo dele.
E como se alguem que voce ama muito, lhe causou uma dor que permanece no coracao atacando todos novos amores, destruindo a fraternizacao.
Meu avo, ex marido dessa avoh passou por muitas pedras no seu caminho, e algumas a base de dinamite.
Com explosoes, nada se atreve a ficar em nossa frente. Mas deixamos de aprender o caminho por volta das pedras.
Eu nunca abracei esse meu avo durante a infancia.. A poucos anos a familia quebrou o gelo das brigas do passado e aqueceu um pouco o coracao de cada um.
Dois tapinhas no ombro.

Eu tenho medo de acabar assim por causa das dores que sinto por quem admiro muito e por quem gosto de amar. Sinto que minha raiva cresce quando passam despercebidos pelos meus atos de amor. Meus choros de alegria por pequenas coisas que deveriam ser compartilhadas. O ridiculo fazendo da minha realidade aceita pelos outros.

Meu sangue esquentou quando cuspiram na minha cara. Meu sangue esquentou mas eu nao me deixei levar pela raiva. Nao vou ser mais um membro da familia a se arrepender pelos atos cometido.

Eu abraco meus avos com todo amor que tenho e recolho todos cacos de seus coracoes, beijo eles e colo de volta em seus peitos.
Dois tapinhas no ombro, e um passo de cada vez.