sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

A vala




Profunda como nossos corações
o anel por onde calcanhares escorregam
expande.
Mas não que alguem reclame
Apenas circulamos a borda do abismo
Deixando de lado
A entrada da ironia
Engordamos sem que a barriga cresca
Enquanto outros emagrescem ao se render a obesidade
Enquanto todos procuram contornar a verdade
E expande, onde calcanhares quebram a margem, o anel
que, fundo. Cada vez mais fundo
Borbulha ignorância como leite
a fever...
Abre-se uma porta e o barulho entra como a noite
que revela o escrúpulo do dia. O odor.
Na terra dos livres a peidar e arrotar
Que somam ao tempo a performance leviana do indolor
o estrago. Escrúpulos revelados pela noite
quando se abrem os latões de acúmulos gastos
O odor.
Indolor à ignorância, que, mesmo profunda
Ascende como leite em fervor.
E o choro meu soa com um coro distante
Abençoadas almas, que, mesmo aparte pelo espaço, podem sentir
Umas às outras.
O sono vem
Mas nunca supera
A necessidade dde uma escrita
Abominando os pesentes que nos damos
A necessidade. Fazer com o presente
O começo de uma nova era.
Pois as lágrimas ainda encontram um meio entre secreção, cartilagem
à escorrer narina abaixo
Mas até quando?
Até quando averá pureza restando nas almas abençoadas?,
com a sutíl proeza de alertar a vala, o anel
crescente.
Palavras rezadas, a pedido em urros.
Escritas a choro sem ouvir o coro acompanhante
Apenas sentindo e crêndo.
Convence-lo-ei de que o buraco
apenas reflete
as necessidades basicas
A mudança drástica em performance
pelo elo oculto de almas iluminadas
Sofridas com Aquíles
Que pelo calcanhar
Caiu
E caímos sem ver
Calcanhar primeiro, quebrando e expandindo a margem
do anél.
A profundidade de nossos corações




A vala

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